Andrey Lemos: A não criminalização da LGBTFobia reforça o preconceito
Na última terça-feira (17), foi celebrado Dia Internacional de Luta Contra a LGBTFOBIA, momento em que diversas atividades e manifestações são realizadas em todo o mundo, para discutir ações de enfrentamento ao conservadorismo e inclusão dessa expressiva parcela da sociedade. Ao Portal Vermelho, o presidente da União Nacional LGBT Andrey Lemos, comenta os desafios e perspectivas da frente.
Publicado 19/05/2016 15:21

Andrey considera que a data traz uma reflexão sobre a realidade das pessoas LGBT na sociedade. " O Brasil é um país em sua formação, marcado pelo patriarcado, machismo, racismo e LGBTFobia, a sociedade está preparada para acolher as pessoas brancas, heterossexuais e de classe média alta, quando há um indivíduo possui identidade diferente do que foi estabelecido como "normal", ocorre a discriminação em suas famílias, nas escolas, no ambiente de trabalho e em sua religião".
O presidente da UNA LGBT diz que a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero não é criminalizada e isso reforça o estigma e preconceito com essas pessoas. "É garantido na constituição que todos os brasileiros são iguais perante a lei e esse artigo da constituição precisa ser cumprido na íntegra" avalia.
Confira a íntegra da análise de Andrey Lemos: