Publicado 31/05/2016 20:33

"Imaginei que aquilo que vinha sendo feito de aprimoramento da transparência pública, da Lei Anticorrupção, da instauração de processos para punir também o corruptor fosse continuar, mas o governo provisório extinguiu a CGU", criticou.
Segundo ele, os argumentos utilizados pelo governo para realizar a mudança de CGU para Ministério da Transparência "não responde a tudo". "Porque se apagar o valor simbólico do nome CGU que já havia chegado a todos os rincões do Brasil? No exterior, o nome CGU se tornou um nome conhecido em todas as organizações mundiais", disse.
Hage também falou sobre os protestos dos servidores que ocorreram após a gravação que revelou o ministro da Transparência, Fabiano Silveira, fazendo críticas a Operação Lava Jato.
"A reação da categoria dos servidores plenamente justificada é a marca da ameça da destruição de tudo aquilo que se fez. O pessoal lavando a porta do gabinete, querendo impedir a entrada do ministro mostra a tremenda insatisfação com o que ocorreu. Nossa preocupação é que todo o trabalho tenha se perdido. É um retrocesso nesta área", ressaltou.