Publicado 09/07/2016 11:45

A disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara já dividiu a base de apoio do presidente interino, Michel Temer, na Casa. A rusga chegou a um ponto onde as legendas não conseguem sequer chegara um acordo sobre a data da realização da eleição para escolher quem ficará à frente do coando da Casa.
Os partidos do centrão – bloco que reúne pequenos e médias legendas como PP, PSC e PSD e – deseja que a eleição seja realizada na próxima terça-feira (12). O bloco conta com o aval das lideranças do PMDB, incluindo Temer. Já os maiores partidos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e que agora integram a base da gestão peemedebista – como PSDB, DEM, PSB e PPS –são contrários a data porque neste dia está prevista uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que decidirá se o recurso de Cunha contra o processo de cassação será aceito ou não.
Para alguns lideres partidários, a sobreposição das datas visa tumultuar ou procrastinar a reunião da CCJ. O PSDB defende que a nova eleição aconteça na quarta-feira (13) enquanto o DEM deseja que o pleito ocorra na quinta-feira (14).
A presidência da Câmara vem sendo alvo de cobiça por praticamente todos os partidos. Dentre os principais candidatos em poptencial aparecem o deputado Rodrigo maia (DEM-RJ), Fernando Giacobo (PP-PR), Beto Mansur (PRB-SP) e Rogério Rosso (PSD-DF).
Outros parlamentares também têm se movimentado e lançaram seus nomes à disputa de forma avulsa, como Heráclito Fortes (PSB-PI) que demonstrou disposição em disputar, Cristiane Brasil (PTB-RJ) e o ex-ministro da Saúde Marcelo Castro, que apesar de ser do PMDB não conta com o apoio da cúpula da legenda, mas tem a simpatia de diversos da deputados da oposição.