China critica países que distorcem lei internacional

A China criticou nesta quarta-feira (13) "três ou quatro" países por subverter e abusar da lei internacional para servir aos motivos políticos escondidos na arbitragem do Mar do Sul da China.

Lu Kang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, fez o comentário em uma entrevista coletiva depois que poucos países disseram que o resultado da arbitragem foi "vinculante" e que a China deve cumprir.

Lu destacou que a China não concorda com a "falácia completa" feita por "três ou quatro" países. "A maioria dos membros da comunidade internacional apoia a posição chinesa de diversas formas", disse.

A China tem declarado explicitamente, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS, na sigla em inglês), a exclusão das disputas relativas à delimitação marítima de procedimentos obrigatórios de solução das disputas.

Não só a China, mas dezenas de países apresentaram declarações deste tipo, disse Lu. Dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, quatro fizeram isso, e o outro não é uma parte da UNCLOS. Dos membros do G7 que criticaram a China no assunto do Mar do Sul da China, quatro o fizeram, e um não pertence à UNCLOS.

Os "três ou quatro" países devem tomar a lei internacional seriamente ao invés de usá-la como um brinquedo, disse o porta-voz.

A China aderirá à Carta das Nações Unidas, defenderá sua soberania territorial e os direitos marítimos e continuará a trabalhar para buscar a solução pacífica das disputas, acrescentou.