Movimentos sociais vão às ruas pelo "Fora Temer" neste domingo (31)

Neste domingo (31), movimentos sociais de todo o país realiza atos em todo o Brasil e em várias cidades do exterior pelo "Fora Temer". O ato foi convocado pela Frente Povo Sem Medo (FPSM), que reúne movimentos sociais e sindicais. No manifesto, a frente reforça que considera fundamental que “os brasileiros se unam e lutem em defesa da democracia”.

Fora Temer mobiliza milhares neste domingo. Confira os locais - RBA

Tendo como palavras de ordem centrais o “Fora Temer! O povo deve decidir e defender nossos direitos, Radicalizar a democracia”, o movimento denuncia o golpe maquiado de "batalha contra a corrupção" que serviu para "levar uma quadrilha ao comando do país”.

Em São Paulo, a concentração inicia às 14 horas no Largo da Batata, próximo à estação Pinheiros do metrô. Em algumas capitais, como Distrito Federal e Belo Horizonte, a concentração já começou, na Feira Central de Planaltina e na Praça Sete, respectivamente. No Rio de Janeiro, os movimentos optaram por concentrar esforços para um grande ato no próximo dia 5, dia em que o mundo estará de olho na Abertura dos Jogos Olímpicos.

“Chamamos as manifestações para o dia 31 precisamente como uma maneira de dar continuidade ao processo de mobilização pelo 'Fora Temer', pela defesa dos direitos sociais, diante do risco real de ataque. E também, nesse caso, pela defesa de um plebiscito (sobre antecipação das eleições) pelo qual o povo possa decidir, não apenas o Senado”, diz Guilherme Boulos, coordenador da frente. “Não é aceitável que o destino político do país fique na mão dos senadores. É importante que o povo seja chamado a decidir. Estão anunciando uma série de projetos que visam, na verdade, fazer o Brasil andar 30 anos para atrás”, diz o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), à Rede Brasil Atual.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, com este governo interino de Michel Temer, a classe trabalhadora corre um sério risco que perder seus direitos conquistados com muita luta.

“Com o pacote de maldades da gestão interina: jornada de trabalho de 80 horas semanais, idade mínima para homens e mulheres de 65 anos e maior tempo de contribuição na qual a aposentadoria só no post mortem – o Fora Temer passou a ser uma questão de sobrevivência”, denuncia o sindicalista.

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