Depois de suspensão, Janot avalia retomar delação da OAS
Diante da repercussão provocada pela suspensão da delação premiada do ex-presidente da OAS de Léo Pinheiro, depois que foi vazada para a revista Veja, tendo como alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, a Procuradoria Geral da República (PGR) reavalia retomar as negociações.
Publicado 26/08/2016 11:29

A informação foi publicada pelo Valor Econômico dá conta de que a PGR condiciona a retomada da negociação a novas revelações sobre o esquema investigado pela Lava Jato.
As negociações em torno da delação premiada do empreiteiro foram suspensas após trechos do depoimento citando o nome de Dias Toffoli terem sido publicados pela revista Veja, citando uma suposta relação de amizade entre o magistrado e o empreiteiro.
O vazamento gerou reação de membros do STF, principalmente do ministro Gilmar Mendes, que atribuiu o vazamento aos membros da força-tarefa do Ministério Público Federal.
Já o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou a defesa do empreiteiro e disse que houve quebra de confiabilidade por parte da defesa de Léo Pinheiro para viabilizar pontos de interesse nas negociações com o Ministério Público Federal.
Apesar da suspensão, Janot estranhamente disse que em nenhum trecho da delação de Léo Pinheiro há citação ao nome de Dias Toffoli.