Atentado suicida mata 60 pessoas no Iêmen
Um atentado suicida contra jovens recruta do exército causou nesta terça-feira (30) cerca de 60 mortos em Iêmen, informaram fontes militares, que consideraram a esse ataque como o mais sangrento ocorrido na cidade de Adén.
Publicado 30/08/2016 16:08

O atentado foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que também combate contra rebeldes xiitas e extremistas sunitas.
O atentado evidencia as dificuldades que as autoridades têm para restabelecer a segurança na cidade do sul de Adén, declarada, no entanto, capital provisória iemenita.
O Iêmen sofre desde 2014 um conflito entre insurgentes hutis – muçulmanos xiitas procedentes do norte –, e o governo do presidente Abd Rabo Mansur Hadi, que por eles foi expulso de Sanaa, e cujas forças se reagruparam no sul.
Em março do passado ano, a Arábia Saudita encabeçou uma coalizão militar para frear o avanço dos hutis e trazer de volta ao governo do país Mansur Hadi, enquanto seus rivais aliaram-se com os simpatizantes do ex-presidente Ali Abdalá Saleh e se espalham pelo país.
"Aproveitando o caos gerado por este conflito, os terroristas da Al-Qaida e seus rivais do grupo Estado Islâmico reforçaram sua influência no sul e no sudeste de Iêmen", disseram meios de comunicação.