Educadores do campo discutem como garantir direito no cenário atual
Para discutir a atual situação e o futuro dos Cursos de Licenciatura do Campo, representantes de 38 Cursos de Licenciatura em Educação do Campo, entre os quais estão professores(as), coordenadores(as), representantes de movimentos sociais e estudantes, participam até sexta-feira(16 de setembro), no CESIR CONTAG, do Encontro Nacional dos Cursos de Licenciatura em Educação do Campo, que traz como tema: “Em defesa de uma educação pública com gestão pública”.
Publicado 15/09/2016 13:44

“Faremos nesses dias um amplo debate sobre os desafios impostos pela atual conjuntura política do Brasil, que precisam ser enfrentados para garantir o direito da formação de professores(as) dentro da Universidade. Ao todo no Brasil, existem 42 Universidades que ofertam os Cursos de Licenciatura em Educação do Campo, na perspectiva de manter o direito dos trabalhadores e trabalhadoras das comunidades, de terem escolas com professores(as) adequados(as) as especificidades do campo”, pontuou o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves, ainda na tarde desta terça-feira(13), durante análise da Conjuntura Nacional, que contou com a presença do professor(UnB), José Geraldo de Souza Júnior (UnB) e do representante do MST, Alexandre Conceição.
“Temos em cada Universidade uma situação diferente. Separamos em três grandes blocos: uma é a questão financeira, que a questão de recursos para manutenção desses cursos, a condição de continuarem funcionando na relação com o MEC e com a Universidade; outro são a questões administrativas, que têm haver com o reconhecimento dos Cursos, com implementação e consolidação dos mesmos; um terceiro ponto, são as questões pedagógicas, que primam pela garantia de um processo de formação que assegure os princípios da educação do campo. Esses desafios estão congregados nestes três grandes eixos que desafiam a Universidade organizar para que os Cursos continuem em funcionamento para garantir a formação dos(as) professores(as)”, ressalta a professora da Universidade de Brasília (UNB), Eliene Novaes.
Cortes