Cepal prevê retração de 0,9% no PIB dos países latino-americanos
No entanto, para as economias da América Central a expectativa é de uma taxa de crescimento de 4% para 2017, acima dos 3,7% projetados para 2016. Caso seja considerada a América Central mais o México, as projeções são de 2,5% para 2016 e de 2,6% para 2017. No Caribe de língua inglesa ou holandesa, a estimativa é de crescimento médio de 1,4% para 2017, cifra que contrasta positivamente com o recuo esperado de 0,3% em 2016.
Publicado 12/10/2016 16:15
Segundo a Cepal, para sustentar o maior crescimento esperado em 2017, é necessário dinamizar o investimento e aumentar a produtividade para manter um caminho de crescimento sustentado. Nesse contexto, o investimento em infraestrutura e inovação tecnológica deve ter papel primordial.
Além disso, para proteger os avanços sociais conquistados nos últimos anos, o órgão afirmou que são necessárias políticas que mantenham o investimento social e produtivo em meio a ajustes fiscais inteligentes. Afirmou ainda que é necessário buscar a sustentabilidade das finanças públicas na região, com políticas que levem em conta tanto impacto sobre a capacidade de crescimento no longo prazo, como sobre as condições sociais dos habitantes da região.
Diante da contração econômica atual, a Cepal reafirma que a região precisa de uma mudança estrutural progressiva com um grande impulso ambiental que promova um desenvolvimento baseado na igualdade e na sustentabilidade ambiental, com políticas de investimentos públicos e privados coordenadas em diferentes áreas para redefinir os padrões energéticos, de produção e consumo, baseados na aprendizagem e na inovação. Dessa forma, se avançará para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.