Trabalhadores se reúnem contra reformas e em defesa do emprego

"Unidade das centrais será fundamental para barrar agenda regressiva implementada pelo governo sem voto de Michel de Temer", ressaltou o secretário de Políticas Sociais, Rogério Nunes, após reunião com as centrais sindicais, nesta segunda (17), na sede da UGT, em São Paulo. Na pauta, a avaliação da conjuntura e organização da classe trabalhadora em torno de um dia nacional de mobilização.

Reuniao das centrais mobilização contra reformas de Temer - CTB
Nunes informou que "haverá ainda mais uma reunião nesta quarta-feira (19), na sede da CUT, às 14h30, para a construção de uma agenda unitária em torno da defesa dos direitos sociais e trabalhistas que estão sendo saqueados pelo presidente sem voto, Michel Temer". E completou: "O encontro de hoje indicou concordância das centrais em torno da agenda, que tem três pontos fundamentais: o combate às reformas trabalhista e da Previdência e o desemprego".
 
Participaram do encontro representantes das seis centrais formalmente reconhecidas (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT), além de CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical. Na oportunidade, a CTB apresentou como proposta a realização de uma grande Plenária Nacional da Classe Trabalhadora como ponto de partida para organizar e mobilizar a base. "As centrais foram receptivas à proposta. A ampliação do diálogo com nossas bases torna-se fundamental no quadro atual", afirmou Nunes.
 
Redução dos juros
 
Compondo a agenda de luta deste mês de outubro, representantes de seis centrais fazem nesta terça-feira (18), a partir das 10h, novo ato pela redução da taxa básica de juros. A manifestação coincide com a abertura da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em Brasília. O protesto será realizado diante da sede do BC na Avenida Paulista, em São Paulo.
 

A Selic está em 14,25% do ano desde julho de 2015. Foi mantida nesse percentual nas nove últimas reuniões do Copom. Cresceram as apostas por um início de redução da taxa.