União Brasileira de Mulheres repudia violência do MBL nas ocupações

A União Brasileira de Mulheres do Paraná condenou a violência usada por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) contra estudantes das escolas ocupadas no Estado. As ocupações protestam contra a reforma do ensino médio de Michel Temer e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que precariza o ensino público do país.  A UBM definiu a ação do Movimento Brasil Livre como “prática fascista, machista e covarde, merecedora de reprovação da sociedade brasileira”.
 
 
 

MBL agride estudantes de escolas ocupadas em curitiba

Confira a nota na íntegra:

União Brasileira de Mulheres repudia ação provocadora do MBL contra ocupações estudantis
“A União Brasileira de Mulheres (UBM) – entidade feminista de defesa dos direitos das mulheres – manifesta seu intenso repúdio à ação violenta e covarde do protofascista Movimento Brasil Livre (MBL) de Curitiba contra estudantes que ocupam o Colégio Estadual do Paraná (CEP). Na legítima e democrática ocupação do CEP, os estudantes resistem denodadamente contra as medidas antipopulares, antinacionais e antidemocráticas do presidente golpista Michel Temer e seu aliado no Paraná, o governador Beto Richa, destacadamente lutando contra a MP 746 (“Reforma” do ensino médio) e a PEC 241.
 
Em 19 de outubro, secundaristas que ocupam o maior colégio do Paraná relatam que viveram momentos de assédio e terror, quando cinco homens, apresentando-se como integrantes do MBL, liderados por Eder Borges (candidato derrotado a vereador pelo partido de Bolsonaro), tentaram adentrar o Colégio. Os representantes do MBL abusivamente interrogavam os estudantes com perguntas descabidas, filmavam e ameaçavam, chegando ao ponto do assédio sexual físico contra uma aluna.
Tais atitudes violentas contra estudantes constituem prática fascista, machista e covarde, merecedoras de reprovação da sociedade brasileira.
O repulsivo episódio tem da parte da União Brasileira de Mulheres veemente condenação, pois violam não só a Constituição Federal como também o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Diante da gravidade do caso, vergonha para Curitiba e para nosso Estado, demandamos rigor na apuração dos fatos e punição dos agressores do MBL.
Saudamos todas as ocupações dos estudantes que lutam bravamente por seus legítimos interesses e entendemos que estão construindo, pela própria experiência, sua formação de cidadãos críticos, um exemplo para outros segmentos sociais que também prezam a democracia e a Educação Pública Gratuita de qualidade.
Viva a luta da juventude! Abaixo a MP 746 e a PEC 241!
Viva a luta do povo brasileiro!
Fora fascistas! Fora Temer Golpista!