Saneamento básico: “Temer quer passar tudo para a iniciativa privada”

A unidade de todas as forças para combater o governo golpista e entreguista de Temer foi a palavra de ordem de todos os participantes durante a abertura do 9º Congresso do Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), que se encerrou neste domingo (26), em São Pedro (SP). De acordo com Rene Vicente “a palavra é unidade. Querem privatizar o saneamento, querem acabar com o salário mínimo, querem enfraquecer os sindicatos”, disse Rene. 

9º congresso do Sintaema 2017 - Divulgação

“Temos de seguir o exemplo da greve geral de 1917, um marco na luta da classe trabalhadora. Nossa categoria nunca se absteve da luta, e o Sintaema estará presente nas ruas contra o governo golpista”, completou Rene.

“Estamos vivenciando um processo de destruição do Brasil, liquida tudo e passa para a iniciativa privada”, denunciou Nivaldo Santana, vice-presidente nacional da CTB.
No Rio de Janeiro, movimento sindical e movimento social resistem à venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), exigência do governo Temer para a renegociação da dívida do Estado. De acordo com entidades de trabalhadores, a privatização que foi aprovada no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai na contramão do processo de reestatização das empresas de saneamento básico no Brasil e no mundo.
Compuseram a mesa de abertura ao lado do presidente do Sintaema, Rene Vicente, os dirigentes da CTB, Nivaldo Santana  (vice-presidente nacional), Onofre Gonçalves (presidente estadual) e Gicélia BItencourt (secretária estadual da Mulher), além  de representantes da CUT, Fenatema, FNU, Fapesp, APU, MAB, Frente Brasil Popular, Consulta Popular, e parlamentares do PCdoB, PT e PDT.