CTB e CUT em defesa dos direitos e contra o estado de exceção

A luta para assegurar o estado de direito no Brasil também é uma luta dos trabalhadores. A opinião é de dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB ) e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, e Vagner Freitas, presidente da CUT, estão em Curitiba acompanhando as manifestações em solidariedade a Lula, que presta depoimento ao juiz federal Sérgio Moro sobre investigação da operação Lava Jato.

Militantes em apoio a Lula no centro de curitiba - Jornalistas Livres

“O ato é muito importante é coloca na agenda política do país duas lutas importantes que são a luta contra as reformas neoliberais do governo golpista de Michel Temer e a luta contra o estado de exceção, que tem a operação lava jato como a marca mais saliente. Os trabalhadores têm que atuar nas duas frentes da batalha, preparar mobilização em Brasília e em defesa do estado de direito e contra as perseguições políticas que Lula vem sofrendo”, declarou Nivaldo.

Vagner disse que a participação da CUT no ato em Curitiba não é só para defender o ex-presidente Lula mas toda a classe trabalhadora. “A perseguição a ele é para mandar recado e tentar quebrar espinha dorsal da classe trabalhadora, pegar o exemplo principal da resistência. É para acabar com Previdência, direitos trabalhistas e liberdades democráticas”, afirmou Vagner.
As principais centrais sindicais brasileiras estão unificadas contra as reformas da Previdência e trabalhista propostas por Michel Temer e que atacam direitos dos trabalhadores. A reforma da Previdência deve ir à votação no plenário na semana de 22 de maio enquanto a reforma trabalhista (aprovada na Câmara) segue tramitando no Senado. No dia 24 de maio acontecerá uma grande marcha em Brasília convocada pelas seis centrais do país.