Eleições Alemanha: sociais-democratas seguem em queda e Merkel cresce

A pouco mais de três meses das eleições parlamentares, o Partido Social-democrata da Alemanha (SPD) caiu nas pesquisas a um nível historicamente baixo.

Angela Merkel

A fraqueza dos social-democratas se reflete também na imagem de seus protagonistas.

Em comparação com o mês anterior, o candidato principal do SPD para a chancelaria federal, Martin Schulz, perdeu seis pontos em uma pesquisa do canal público de televisão ARD sobre a aceitação de líderes políticos.

O também presidente de seu partido mantém atualmente 36% das intenções de voto, o resultado mais baixo que já teve.

A queda se reflete também na pergunta hipotética sobre uma possível eleição direta entre Schulz e a atual chanceler, Angela Merkel.

Se os alemães pudessem eleger diretamente o chefe de governo, 53% dos entrevistados votariam por Merkel e somente 29% apoiariam Schulz.

Isso significa que Merkel ganhou quatro pontos percentuais dentro de um mês, enquanto o candidato social-democrata perdeu sete pontos. Cerca de 13% dos alemães não votariam por nenhum dos dois.

Se as eleições fossem realizadas hoje, a União Democrata-cristã (CDU) de Merkel alcançaria, com 38%, um ponto a mais que no mês anterior.

O SPD perde três pontos, ficando com 24%, enquanto o partido dos Verdes – que se encontra em uma grave crise interna – também perde um ponto, com atual resultado de sete pontos.

O Partido da Esquerda (Die Linke) aumenta um ponto, atingindo 8%.

Com o Partido Liberal (FDP), que teve 10%, e o de direita e populista Alternativa para Alemanha (AfD), que está com nove pontos, o próximo parlamento terá duas novas bancadas.