Argentina fecha mais um semestre com desemprego em alta

A realidade argentina é completamente diferente do que o presidente Maurício Macri vendeu em sua campanha. Com inflação e desemprego em alta, o país vive um dos momentos econômicos mais delicados da última década.

Macri

Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), a taxa de desocupação apresentou um aumento “estatisticamente significativo” no último semestre, se comparado ao mesmo período em anos anteriores. Foram comparados os dados entre janeiro e março deste ano com o mesmo período em 2016 e índice de desempregados subiu de 7,6% pra 9,2%.

O Indec aponta que 1,6 milhões de argentinos em idade economicamente ativa estão sem trabalho. Diante deste cenário, nesta segunda-feira (7), milhares de pessoas se reuniram no centro de Buenos Aires, a capital do país, para exigir “paz, pão e trabalho”.

Entre os jovens a situação é ainda mais preocupante, quase 25% deles estão desempregados, enquanto a média no restante do continente é de 16%.

Com medidas de austeridade parecidas às do governo brasileiro, que fortalecem o mercado e desmontam o Estado, Maurício Macri mergulhou a Argentina numa profunda crise econômica.