Publicado 22/09/2017 12:12
O motivo alegado foi conflito de interesses. Isso porque o advogado já defendeu um dos delatores do presidente, o doleiro Lúcio Funaro, cujas revelações têm sido apontadas como peça-chave na segunda denúncia contra Temer.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, Mariz já havia alertado o peemedebista que não poderia ficar na sua defesa caso houvesse uma segunda denúncia de Janot com base na delação premiada de Funaro.
Mariz advogou para Funaro até o fim de junho de 2016. No dia 1º de julho do ano passado, o doleiro foi preso na Operação Sépsis, por ordem do juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Criminal Federal em Brasília.
A Operação investiga desvios milionários de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS). O esquema foi capitaneado, segundo a Procuradoria-Geral da República, pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em parceria com Funaro.
Quando Funaro foi preso, Mariz deixou a defesa porque o doleiro já revelava disposição em fazer delação premiada – expediente que Mariz rejeita.