BB está "pronto" para ser vendido, diz economista do PSDB

Para ele, que é sócio-fundador da gestora Rio Bravo Investimentos, o setor público não precisa ter dois bancos comerciais. Segundo Franco, a crise na Petrobras abriu uma "janela" para a retomada das privatizações no País.

O economista também defendeu a abertura do capital da Caixa Econômica Federal para a iniciativa privada e a privatização do setor elétrico, Correios, entre outros, com o objetivo de “fazer caixa” e “tirar o maior proveito”.

A possibilidade de privatização dos bancos públicos tem sido rechaçadas por economistas comprometidos com o desenvolvimento e por diversos sindicatos de bancários. “Privatizar os bancos públicos não nos permitirá sair da crise, mas pelo contrário, irá aprofundar a recessão na medida em que enfraquece o mercado interno e a infraestrutura social e econômica que nos fizeram avançar na última década”, afirmou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, em resposta à ideia de Doria de fundir as instituições financeiras.

Para o sindicato, qualquer estratégia de governo deveria estar centrada no papel dos bancos públicos no financiamento da indústria nacional, na aquisição da casa própria, na agricultura familiar e na melhoria da infraestrutura.

Segundo a nota dos bancários, os bancos públicos realizam políticas anticíclicas em momentos de crise, auxiliando no acesso a casa própria, barateando a comida e auxiliando os pequenos empresários. “Defender os bancos públicos significa, portanto, defender um país melhor, mais desenvolvido, menos desigual, mais justo e mais fortalecido”, acrescenta a nota.