Trabalhadores denunciam: A água que gera vida não é para gerar lucro

"Eu sou trabalhador da região metropolitana de São Paulo que é o que se chama de o filé mignon da Sabesp onde há mais tecnologia e onde mais arrecada recurso e onde também tem mais exploração dos trabalhadores", denunciou Anderson Guahy, trabalhador da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema). Em vídeo, ele explica os prejuízos que virão com a privatização.

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"Água tem que ser pra vida e não para gerar lucro. O que gera vida em metrópoles cidade não pode ser mercadoria", completou Anderson em vídeo gravado exclusivamente para o Portal Vermelho. Na onda de privatizações retomada pelo governo de Michel Temer, está em jogo a privatização das companhias estaduais de saneamento básico como garantia para o refinanciamento das dívidas estaduais com a União. 

Além do aumento da tarifa e a queda na qualidade dos serviços, a privatização também vai penalizar os trabalhadores do saneamento. "Aumentar a tarifa  também prejudica os trabalhadores porque aumenta a pressão dos entres privados para se gerar lucro e pioram as condições de trabalho", esclareceu Anderson. 

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