Sem Bruno Araújo, Temer deve lotear ministério para atender Centrão
Após o pedido de demissão de Bruno Araújo (PSDB) do Ministério das Cidades, nesta segunda-feira (13), Temer deverá usar a cobiçada pasta para atender antigo pleito de partidos que integram o Centrão – PP, PR, PSD, PTB, Pros, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL. O loteamento do ministério deverá diminuir a resistência dos “aliados” à reforma da Previdência.
Publicado 14/11/2017 10:34
Agora, o desafio será encontrar um nome de consenso entre as legendas para o comando da pasta, além da distribuição dos principais cargos.
A “reforma” ministerial vem sendo cobrada de Temer desde a votação da primeira denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva, quando parlamentares do Centrão passaram a cobrar de Temer a redistribuição dos cargos dos “infiéis tucanos”, que votaram pela admissibilidade do processo contra o presidente.
De acordo com nota do Palácio do Planalto sobre a demissão de Araújo, “o presidente dará início agora a uma reforma ministerial que estará concluída até meados de dezembro”, na expectativa de angariar apoio necessário para aprovar alguma alteração nas regras previdenciárias.
Para que a PEC 287/16 seja aprovada, Temer precisará do apoio de, no mínimo, 308 deputados na votação em Plenário.