A casa de Lula e as provocações fascistas

A cara manifestação – que contou com um imenso boneco inflável do “Pixuleco”, com o líder petista vestido de presidiário – não durou muito tempo. O diretório municipal do PT convocou sua militância para o local. O mesmo foi feito pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Diante da rápida e justa resposta, os fascistas fugiram rapidamente do local.

Segundo o site “São Bernardo Info”, o grupelho “responsável pelo protesto carregava cartazes com mensagens de apoio ao juiz Sergio Moro e palavras de ordem contra o político. O nome do deputado federal Jair Bolsonaro também foi lembrado diversas vezes. O boneco inflável conhecido como Pixuleco chegou a ser instalado no local e depois queimado… Conhecido por seu ativismo político, Alexandre Frota também compareceu ao ato. ‘Estamos aqui para mostrar que o Brasil não é vermelho’, disse o ator por meio de seu perfil no Facebook. Houve momentos de tensão entre partidários do ex-presidente, que faziam uma espécie de ‘escudo’ em volta do prédio, e os manifestantes contrários ao político. Em alguns momentos, policiais militares tiveram que agir para separar os grupos e evitar maiores conflitos”.

A provocação fascista desta sexta-feira deve servir de alerta. Na próxima semana, quando ocorrerá o “julgamento” de Lula no TRF-4, em Porto Alegre, estas milícias estarão de prontidão. Segundo antecipou Mônica Bergamo, “o Pixuleco, boneco inflável de Lula com roupa de presidiário, fará aparições em São Paulo a partir de quinta-feira (18). Com 13 metros de altura, ele foi transportado de Brasília para a capital paulista por causa do julgamento do ex-presidente no dia 24. Além do gigante, que fará aparições surpresa em endereços associados ao petista, uma fantasia com a mesma caricatura, de 2 m de altura, será usada por um militante anti-Lula para pedalar na avenida Paulista no domingo (21) e em outros pontos da cidade e do Estado. Os bonecos pertencem à Associação Movimento Brasil Livre, que tem o ator Alexandre Frota como vice-presidente e travou na Justiça uma disputa do nome com o grupo homônimo, o MBL, liderado por Kim Kataguiri”.

A militância favorável à democracia e que considera que a “eleição sem Lula é fraude” precisará agir com muita serenidade, mas também com muita firmeza. Não dá para tolerar as provocações fascistas!