CNTM aponta para unidade sindical em defesa dos direitos em 2018

O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), que congrega 22 Confederações, reuniu nesta terça-feira (20), em Brasília, dirigentes das entidades filiadas para definir uma agenda de ações para 2018 em defesa dos direitos trabalhistas, incluindo a realização de um Congresso Nacional da Classe Trabalhadora em Praia Grande, litoral de São Paulo.

Miguel Torres, presidente do sindicato dos metalurgicos de são paulo e mogi das cruzes

Pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) participou o presidente Miguel Torres, defendendo a unidade de todo o movimento sindical nas lutas de resistência em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora. “O governo suspendeu a tramitação da reforma da Previdência no Congresso Nacional, mas devemos continuar mobilizados para evitar surpresas e impedir que tentem votar de forma fatiada a reforma”, diz Miguel Torres.

Para Miguel, a reforma trabalhista não acabou. “Os empresários mais conservadores do País, neoliberais ao extremo, estão cada vez mais organizados para aprofundar a reforma e precarizar ainda mais as relações entre capital e trabalho. Precisamos refletir sobre isto e nos fortalecer para enfrentar novos ataques ao nosso sindicalismo e aos direitos dos trabalhadores”.

Outra ação defendida no FST é o movimento sindical ter uma expressiva participação nas eleições e eleger representantes políticos progressistas, inclusive de nossas bases, que possam defender uma pauta unitária da classe trabalhadora. “Precisamos criar esta pauta e dizer: é isso o que o trabalhador precisa, é isso que nós vamos apoiar, como uma política maior. Se nós não formos por este lado, vai passar o vagão do trem e nós vamos ficar a ver navios novamente”, disse por Miguel Torres.