Publicado 09/04/2018 14:09
A pré-candidata do PCdoB à presidência da República foi agredida em frente à Polícia Federal neste dia por um simpatizante do candidato Bolsonaro que saiu de dentro do prédio e voltou escoltado para a PF após a agressão a Manuela.
“Eu estava na rua pude me defender mas se fizeram isso comigo o que podem fazer com Lula que está lá dentro fechado?”, emendou. A deputada agradeceu as mensagens de solidariedade que recebeu em função do ocorrido mas reiterou que a preocupação é com a segurança do presidente Lula. Manuela tem cobrado esclarecimentos da Polícia Federal sobre a identidade do homem que a agrediu pela manhã.
“Sem saber a identidade dele eu posso imaginar que ele abre e fecha a porta da carceragem e tem responsabilidade na alimentação”, explicou lembrando que o interesse em esclarecer é da Polícia Federal.
Manuela voltou a citar os áudio vazados durante voo que transportava Lula em que se dizia para jogar o ex-presidente do avião. Lembrou também que a sede da PF que recebera Lula não estava cercada ou isolada no dia em que o ex-presidente chegou ao local.
Contou que em 2016 esteve na Polícia Federal porque um vereador entrou com uma representação contra ela por participar de um ato em que o hino nacional era entoado com as palavras Fora Temer. “Quando cheguei lá tinha um agente com uma camiseta menos Marx mais misses achando que ia me constranger. Por que eu não posso achar que esse menino é um agente?”.
A pré-candidata reafirmou a importância do acampamento para assegurar a segurança de Lula e garantiu que a militância tem cuidado para não entrar em provocação. “Tem que manter o acampamento e a vigilância. Não há nada mais relevante para os que lutam pelo Brasil do que garantir uma democracia viva e intensa. E a gente vai conseguir quando tirar o presidente Lula dali”, enfatizou Manuela reiterando que Lula é preso político.