Professores fazem ato para pressionar negociação por reajuste salarial

Nesta quinta-feira (07), o Fórum das Seis, que abarca as entidades representativas de docentes e funcionários das universidades paulistas, e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo), se reúnem para discutir o reajuste salarial dos professores das universidades públicas paulistas.

professores unicamp

Nesta quinta (07) haverá uma nova rodada de negociações da data-base 2018, entre o Fórum das Seis e o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo – USP, Unicamp e Unesp) sobre o reajuste salarial.

A assembleia anterior com os docentes reafirmou a recusa do reajuste salarial de 1,5% proposto pelo Cruesp que está muito abaixo do que propõe o Fórum das Seis que leva em conta o valor corresponde a perdas salariais registradas nas universidades públicas paulistas nos últimos três anos, propondo assim um reajuste de 12,5%.

Em nota, o Fórum das Seis informou que o Cruesp suspendeu unilateralmente a negociação prevista para 30/5 e agendou nova reunião com o Fórum das Seis para esta quinta-feira, às 15h30, em São Paulo.

"O novo agendamento acontece em meio à mobilização (greve em vários lugares, paralisações e manifestações) que se desenrola nas três universidades. O Fórum das Seis está convocando as categorias para um ato no dia 7/6, em frente à sede do Cruesp (rua Itapeva, 26, SP), com concentração a partir das 13h", diz a nota.

Confira a nota na íntegra.

Em frente a sede do Cruesp, onde acontece a reunião, há um número elevado de viaturas paradas, conforme mostra a foto abaixo:

Unicamp

Diante disso, os professores da Unicamp decretaram “estado de greve” aprofunda o “estado de mobilização”, que havia sido decidido na assembleia realizada em 24 de maio.

Em nota divulgada ao final da assembleia, a diretoria da ADunicamp aponta que “estado de greve” é um fato “essencialmente político” e que tem o objetivo de assinalar “que a categoria pode deflagrar greve a qualquer momento, dependendo das mobilizações e negociações em curso”.

Nesta quarta-feira, a assembleia também decidiu pela realização de uma série de ações e mobilizações que reúnem reivindicações a serem disparadas junto ao Cruesp e junto à Reitoria da Unicamp.

Entre elas, a defesa da criação de um Grupo de Trabalho (GT) de Acompanhamento da Evolução Financeira das Universidades, com reuniões e análises mensais. Um GT específico para acompanhar a evolução financeira da Unicamp será reivindicado junto à Reitoria da universidade. (Carta Campinas com informações de divulgação)