Publicado 05/08/2018 13:22

O presidente do partido, Carlos Siqueira, afirmou , no entanto, que a decisão não vai representar neutralidade da legenda na campanha. De acordo com o documento aprovado pela convenção, está prevista a hipótese de diretórios estaduais do partido, ou mesmo integrantes da sigla, de forma individual, apoiarem candidaturas consideradas “progressistas”.
O texto aprovado ainda veta “rigorosamente” qualquer tipo de apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), vista pelo como uma “ameaça à democracia e aos direitos humanos”.
“Isso [a resolução] não significa neutralidade, porque neutralidade não existe nem nas pessoas e muito menos ainda nos partidos. E seria um absurdo que ficássemos neutros diante de um cenário político eleitoral completamente atípico”, afirmou Siqueira.
“Os nossos dez candidatos aos governos estaduais irão ter a liberdade de apoiar todos os candidatos de centro-esquerda do país e apresentar a pauta que nós aprovamos aqui, programática”, completou.
A legenda estabelece como ponto crucial concentrar esforços na eleição de bancadas parlamentares e de governadores de estado, “para fortalecer a perspectiva da construção de um projeto socialista democrático, moderno e criativo para o Brasil”.