Para presidente do PSOL, os inimigos estão do outro lado
Em texto publicado nas suas redes sociais nesta segunda (6) – um dia após a definição das chapas que concorrerão ao Planalto -, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, defendeu a coexistência pacífica das três candidaturas do campo progressista. Para ele, o ponto comum entre essas postulações é o combate à agenda de retrocessos implementada pelo atual governo, e as divergências devem "ser tratadas nos marcos do respeito e da franqueza".
Publicado 06/08/2018 16:42
"A esquerda e a centro-esquerda terão três candidaturas relevantes: Lula (possivelmente substituído por Fernando Haddad), Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL/PCB). São candidatos que expressam programas e avaliações da conjuntura distintas, mas que têm em comum o enfrentamento às medidas implementadas pelo governo golpista de Michel Temer", escreveu.
A postagem confirma que o clima entre os candidatos progressistas não deve ser de enfrentamento, já que o maior inimigo está no outro campo. E serve também de direcionamento para a militância. "Espero que as divergências possam ser tratadas nos marcos do respeito e da franqueza. Não precisamos deixar o ambiente da política brasileira ainda mais tóxico", pregou Medeiros.