O esdrúxulo jornalismo sarneyzista e o IDEB do Maranhão

O “jornalismo” – se é que podemos classificar assim – praticado dentro do império midiático controlado pela família Sarney no Maranhão pode servir de estudo de caso para faculdades de todo o Brasil, quiçá do mundo. E o aprendizado não é de como fazer, mas sim de como é danoso para o profissional e para a sociedade repetir as práticas e os mecanismos que são construído nos porões do Sistema Mirante.

A edição do jornal O Estado do Maranhão de hoje é um exemplo de como os veículos sarneyzistas pouco se importam com a verdade dos fatos e não tem compromisso algum com a verdade. O pior de tudo: não ligam nem para a credibilidade, já que são cientes que a perderam há muitos anos.

O jornal afirmou, sobre o Maranhão, que “O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por enquanto só subiu: era e 2,8 pontos em 2013. Chegou a 3,1 em 2017. Nesse índice, quanto mais alto o número, pior é o desempenho”. Até uma criança que começou a ler agora sabe que, quando se trata de índice de desenvolvimento, quanto maior o número, melhor é o desempenho.

Mas, para o esdrúxulo jornalismo sarneyzista, o que vale não é a verdade ou mesmo o compromisso com as informações corretas. Para eles, a máxima é macular a imagem do governo custe o que custar. É tentar enganar a população maranhense com informações falsas e fake news descaradas. É esconder que a educação avança em todos os níveis no estado.

É por esse tipo de prática que não há um só maranhense sem paixões políticas que acredita em uma palavra sequer vinda de algum veículo de comunicação ligado à família Sarney.

Como bem disse o governador nas redes sociais: “Tudo faz muito sentido quando lembramos que o governo anterior ao nosso conseguiu a proeza de fazer o IDEB CAIR para 2,8. Com a notícia no jornal deles hoje, há forte indício de que achavam estar ‘melhorando’ o Maranhão. Para ELES, certamente”.

Garrone