Boulos propõe convocar referendo para revogar as medidas de Temer

Por meio da sua página na redes socais, o candidato do Psol à Presidência da República, Guilherme Boulos, lembrou que nesta sexta-eira (31) completa dois anos do criminoso golpe que afastou a presidente Dilma Rousseff do cargo.

Guilherme Boulos em Macapá - Reprodução Facebook

"Hoje completam 2 anos do golpe que tirou uma presidenta eleita do poder para colocar no Palácio do Planalto uma turma que está destruindo os direitos do povo", disse ele, em referência ao governo de Michel Temer, que articulado com Eduardo Cunha (MDB), então presidente da Câmara dos Deputados e hoje preso em Curitiba, com o PSDB e a grane mídia, orquestrou o impeachment.

"O nosso compromisso é que a primeira medida ao entrar no Planalto seja convocar um referendo para revogar as medidas anti-populares do Michel Temer", acrescentou Boulos.

Durante ato de campanha em São Paulo, Boulos afirmou que, se eleito, pretende criar maiores mecanismos de controle da população sobre os gastos públicos, entre eles estariam plebiscitos, referendos e consultas populares por aplicativos.

"O caminho é o controle das pessoas. Os ratos se crescem, quando o povo não está vendo. Vamos criar mecanismos como plebiscitos e referendos, um sistema de democracia direta, para que a população possa participar das grandes decisões do país. Chamamos isso de democracia 5.0", disse.

Segundo ele, "com certeza a população não teria aprovado a redução dos investimentos em saúde e educação" se esse mecanismo estivesse implantado no caso da votação da Emenda 95, do teto de gastos que congela os investimentos públicos por 20 anos.

"Vamos fazer mecanismos de maior participação da população no controle para também Impedir qualquer tipo de financiamento privado das campanhas. A gente sabe muito bem como funciona no Brasil. Empresários, banqueiros, agronegócios, empreiteiras, financiam campanhas eleitorais e quem entra lá atende o interesse de quem pagou, não de quem votou", afirmou.

E acrescenta: "Quem paga a banda escolhe a musica, é assim que funciona. A nossa campanha não tem financiamento de nenhum deles, o que não nos deixa de rabo preso e nos dá condições de de enfrentar a apropriação do interesse público pelos negócios".