Parlamentares ressaltam luta de Paulo Henrique Amorim pela democracia

A morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, na manhã desta quarta-feira (10), aos 77 anos, após um infarto no Rio de Janeiro, causou sentimento de tristeza e admiração por sua dedicação à causa democrática, sobretudo entre os parlamentares de oposição no Congresso Nacional.

Paulo Henrique Amorim - Divulgação

A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que recebia a notícia com muita tristeza.

“Exemplo de profissionalismo, coerência e dedicação à democracia. Perda irreparável que nos deixa um pouco órfãos. Solidariedade à família e amigos. Força para prosseguirmos no caminho da liberdade que ele sempre trilhou”, escreveu a parlamentar no Twitter.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o Brasil perde um democrata atento aos problemas do país.

“Que tristeza. Paulo Henrique Amorim não só era jornalista brilhante, como também homem de profunda convicção democrática, batalhador por um Brasil melhor. Recentemente, foi vítima de censura de seu antigo empregador. Fará muita falta. Nossos sentimentos”, disse o deputado.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, diz que o país perdeu um dos jornalistas mais ativos. “Progressista, PHA sempre trabalhou em defesa da democracia e pela liberdade de imprensa e expressão. O país perde um dos profissionais mais competentes. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, lembrou.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que recebia com muita tristeza a morte precoce de Paulo Henrique Amorim. “Que grande nome perde o jornalismo, que ano de tristes perdas. PHA vinha sendo covardemente perseguido por esse governo de cretinos (…) Sua lucidez nos fará enorme falta”, lamentou.

“Grande perda para o jornalismo e para o Brasil. Lamentavelmente um mês depois de ter sido afastado da Record por ordem e perseguição política de Bolsonaro. Nossos sentimentos à família. E nosso compromisso de honrarmos sua memória”, destacou o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo.