Manuela rebate fake news de bolsonarista sobre busca de asilo político

Em viagem ao exterior desde 23 de junho, a ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) rebateu neste domingo (28) a fake news criada pelo tuiteiro bolsonarista Leandro Ruschel que está propagando nas redes que a brasileira estaria buscando asilo político.

 

Manu arte

“A máquina de fakenews está a todo vapor. A verdade é que
1) estou fora do Brasil desde 23/6. Adquiri passagens em 14/2 pois efetuei matrícula em curso no dia 27/1. Tenho tudo documentado, para além de boa memória, meu ascendente em virgem faz com que guarde comprovantes.
2- Conforme já declarei por meio de nota pública meu celular está à disposição para eventual perícia. Qualquer especulação para além desses dois fatos simples e bastante objetivos e diretos não passa de fakenews”, tuitou Manuela.

Manuela, que passou o contato de Glenn Greenwald a uma pessoa que a procurou para oferecer informações de autoridades, orientou advogados a entregarem à PF suas conversas no Telegram e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos.

Milícia bolsonarista

Ruschel, que atua junto ao mercado financeiro, ganhou notoriedade nas redes sociais ao fazer parte da milícia virtual para propagação de fake news pró-Bolsonaro durante campanha eleitoral em 2018.

Em publicação neste sábado (27), que foi pulverizada nos grupos bolsonaristas, o tuiteiro diz que “rumores no meio jurídico dão conta que Manu estaria em busca de asilo político”.

“Seu envolvimento com o hacker seria muito maior do que o revelado até aqui. Obviamente, não deve ser em Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte. Tic Tac…”, tuitou.

A Coluna Painel da Folha de S.Paulo, publicou que a ex-deputada pretende deixar tudo às claras. “O ex-ministro José Eduardo Cardozo e o criminalista Alberto Toron, que assumiram a defesa de Manuela d’Ávila (PC do B), farão uma petição ao delegado da Operação Spoofing, Luís Flávio Zampronha, na segunda (29). Vão oficializar a disposição da ex-deputada a prestar esclarecimentos à Polícia Federal”, diz a nota. Manuela pretende falar aos investigadores assim que voltar ao Brasil, em meados de agosto.