Depende da PGR renovação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba
A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, coordenada por Deltan Dallagnol, pode acabar em um mês, lembra a colunista política, Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo deste sábado (10). É que em 9 de setembro termina o prazo de funcionamento da operação e, sua renovação dependerá da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, alvo de ataques revelados nesta sexta-feira (9), na troca de mensagens de integrandes da operação.
Publicado 10/08/2019 10:34
Na mão
"A sobrevivência da tropa especial de investigadores estará então nas mãos da procuradora-geral Raquel Dodge. É ela que tem o poder de renovar o prazo”, ressalta a jornalista.
Entretanto, a colunista coloca em dúvida se a procuradora irá mesmo enfrentar o "conluio" da operação, mesmo com inúmeras mensagens revelando a farsa da Lava Jato e o jogo de cartas marcadas desempenhadas pelos procuradores e pelo juiz Sérgio Moro.
Segundo a jornalista, "as apostas de procuradores de Curitiba e de Brasília são que ela manterá a força-tarefa —mesmo depois do vazamento de mensagens em que Dallagnol fala mal dela e incentiva a divulgação de informações que poderiam desgastá-la".