Publicado 25/10/2019 15:23

O cálculo é o do senador Weverton Rocha (PDT-MA) que prevê nesse período os trabalhadores se aposentado com menos 20% dos seus benefícios. “A viúva perderá seu poder aquisitivo do dia para noite e os funcionários públicos também sofrerão perdas grandes com a possibilidade de criação de taxas extraordinárias que podem consumir 50% do seu salário”, avaliou.
No seu entendimento, a aprovação da PEC é a decretação do fim da aposentadoria justa para as próximas gerações.
“Houve uma lavagem cerebral e midiática para que se dissesse que esta reforma era boa para o Brasil. Tem gente humilde achando que é verdade. Infelizmente, daqui a alguns anos, quando uma pessoa for requisitar a sua aposentadoria vai ver que esta reforma, que tanto falaram que era boa para o país, na verdade não é”, afirmou.
No funcionalismo público, o texto aprovado afeta 1,4 milhão de servidores na ativa e também os inativos, que passarão a pagar alíquotas maiores para contribuição previdenciária.
Quando a PEC for promulgada, quem entrar no mercado de trabalho terá que completar 65 anos, se homem, e 62 anos, se mulher, para cumprir o requisito de idade mínima para aposentadorias.
O senador fez ainda uma avaliação da postura do PDT durante todo o processo de análise e votação da reforma.
“Nós deixamos clara a nossa convicção de que a proposta não é boa para o Brasil. Fizemos o nosso bom combate e não tenho dúvidas de que vamos continuar nessa luta de cabeça erguida”, diz.
Prosseguiu: “Espero que, essa Casa, que falou tanto em altivez e em olhar para frente, tenha coragem de enfrentar os bancos, as petroleiras e esse sistema perverso econômico que sempre empobrece e enfraquece os mais fracos.”