Polícia reprime com gás de pimenta bancários paralisados em Brasília

A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal reprimiu um grupo de bancários do Banco do Brasil (BB) que participava da paralisação nacional desta quarta-feira (10). As agressões ocorreram no edifício Sede 1, na garagem do setor bancário sul, onde se concentram as operações de monitoramento remoto do banco.

O Banco do Brasil, assim como os Correios e o sistema Eletrobrás, é uma das instituições que está na lista de privatizações do governo Jair Bolsonaro (sem partido).

“Fomos violentamente reprimidos pela Polícia Militar, em um descompromisso com qualquer código de honra e ética”, relata Kleytton Morais, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília. “A gente está em um processo de negociação e mediação com o banco, mas a tenente-coronel, ignorando tudo isso, passou por cima do movimento de forma irresponsável, atacando com gás de pimenta e cassetetes”.

Os trabalhadores receberam mensagens de solidariedade de parlamentares no Congresso Nacional. “Trabalhadores defendendo a estatal e apanhando!!!!!! ABSURDO!!!!”, escreveu no Twitter a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

A deputada Samia Bomfim (PSOL-SP) considerou um “absurdo” o Banco do Brasil utilizar polícia militar do DF para atacar com extrema violência trabalhadores que se manifestavam contra o desmonte do BB.  “Não vamos tolerar essa ação covarde com os trabalhadores em luta. Não passarão!   #MeuBBvalemais #BBparado”, postou no Twitter.

Com informações do Brasil de Fato