Brasil faz história no mundial de ginástica e Rebeca com cinco medalhas

Recorde foi estabelecido com seis medalhas ao total: a prata inédita por equipes, outras quatro medalhas de Rebeca Andrade e o bronze de Flávia Saraiva no solo

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

A ginástica feminina do Brasil fez uma histórica campanha no mundial da Antuérpia (Bélgica). Encerrado neste domingo (8), o Brasil subiu mais três vezes ao pódio.

Na competição do solo Rebeca Andrade ficou com a prata e Flávia Saraiva ficou com bronze. No topo do pódio ficou a atleta dos EUA Simone Biles.

Esta foi a primeira vez na história que o Brasil teve duas atletas no mesmo pódio em um mundial.

No mesmo dia Rebeca ainda faturou o bronze nas finais da trave. Em primeiro, novamente a superatleta Simone Biles. Com a prata ficou a chinesa Yaqin Zhou.

Histórico

Este mundial foi histórico para o Brasil, em especial para a equipe feminina.

O Brasil conseguiu a prata inédita por equipes entre as mulheres. Rebeca Andrade ainda conquistou quatro medalhas individuais, cinco se somar a que conquistou pela equipe. Foram as seguintes medalhas: salto (ouro), prata 3x (equipes, individual geral e solo) e bronze (trave).

Além disso, Flávia Saraiva conquistou o bronze no solo. Ao todo, o Mundial de Ginástica Artística 2023 rendeu seis medalhas. O recorde anterior era do mundial de Liverpool, em 2022, quando o Brasil ganhou três medalhas (Rebeca Andrade ouro no individual geral e bronze no solo; Arthur Nory bronze na barra fixa).

Na ginástica masculina Diogo Soares conseguiu uma vaga olímpica ao terminar o mundial em décimo no individual geral. A outra vaga cabe ao Comitê Brasileiro definir qual atleta convocar. Ainda é possível uma terceira vaga para o Brasil pelos Jogos Pan-Americanos.