Com Lula e sem teto de gastos, investimentos crescem 81%

Em 2023, os investimentos chegaram a R$70,66 bilhões e se aproximaram de patamar que antecede o golpe contra Dilma Rousseff

Presidente Lula durante o lançamento do Novo PAC, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Presidente Lula durante o lançamento do Novo PAC, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro | Foto: Tércio Teixeira

Em nota técnica do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que trata sobre o panorama fiscal de 2023, os números trazidos pelos pesquisadores revelam que o governo federal ampliou os recursos para investimentos, que chegaram a R$70,66 bilhões em 2023. Os investimentos tem como eixo principal as obras do Novo PAC no terceiro mandato de Lula.

O aumento destacado pelo Poder360 revela um crescimento de 81% nos investimentos, uma vez que em 2022, ainda sob Bolsonaro, a despesa foi de R$ 39,15 bilhões no ano.

Com isso, o Brasil se aproxima do patamar de 2016, ano do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que teve R$ 75,27 de bilhões em investimentos. No ano seguinte, já sob Temer e o teto de gastos, foi iniciado o congelamento dos valores que durou até 2022.

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A partir do documento, que ressalta que 2023 teve queda real de arrecadação e expressivo aumento real da despesa, entende-se que foi a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição que permitiu avançar nos investimentos para a retomada do desenvolvimento do país, sendo que o teto de gastos impunha uma série de condições impeditivas.

O furo no teto de R$ 170 bilhões, portanto, permitiu não só pagar o bolsa família como aumentou os investimentos que foram estabelecidos em apenas R$ 22 bilhões para 2023 pelo governo Bolsonaro, quando foi enviado o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), ainda em 2022.