Protestos contra o governo israelense exigem acordo de libertação de reféns

Manifestantes intensificam pedidos pelo fim da guerra e troca de reféns. Netanyahu ficou mais pressionado após o Hamas ter aceitado a proposta dos EUA pelo cessar-fogo

As manifestações contra o governo israelense seguem em uma crescente. Após a confirmação que mais quatro reféns com o Hamas estão mortos, manifestantes se reuniram em frente à sede das Forças de Defesa de Israel, em Tel Aviv, na segunda-feira (3), para pressionar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pelo fim das hostilidades.

O pedido para um basta na guerra visa um acordo pela libertação dos reféns que ainda estão com o Hamas. Manifestantes chegaram a ser detidos pela polícia.

As famílias que pedem pelo fim da guerra acusam Netanyahu de ter sangue nas mãos, pois abandonou os cidadãos.

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As mortes ocorreram durante as operações israelenses em Khan Yunis, portanto podem ter ocorrido pelos ataques de Israel. As circunstâncias ainda serão investigadas. O governo israelense acredita que cerca de 85 reféns continuam com o Hamas.

No último final de semana o Hamas aceitou a proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apresentada pelo presidente dos Estados Unidos Joe Biden, o que colocou ainda mais pressão para que Netanyahu retire as tropas de Gaza.

No entanto, a proposta foi recebida com ressalvas pelo primeiro-ministro, que disse estar incompleta. A recusa em acabar com o conflito acontece em meio a ameaças da coalização de extrema-direita em deixar o governo caso Netanyahu aceite o cessar-fogo.

*Informações TRT