Bornhausen quer Roseana expulsa do PFL por apoiar Lula

Caso o PFL opte por um processo sumário, e conclua a expulsão nas próximas três semanas, antes do dia 29, quando ocorre o segundo turno, Roseana terá o registro de sua candidatura cassado e ficará impedida de participar, depois de ser a mais votada no primeiro turno. A Executiva Nacional do PFL se reúne no próximo dia 17 para avaliar o caso e pode dar início ao processo de expulsão.

“Nós vamos examinar a questão à luz da lei do estatuto”, afirmou Bornhausen.”Nosso problema é coerência, credibilidade. Nós temos um compromisso com o Brasil e com a candidatura Geraldo Alckmin. Aqueles que querem divergir do PFL, é melhor sair primeiro”, disse Bornhausen ao ser questionado se não seria prejudicial para o partido perder um governo de Estado.

Roseana teve 47,2% dos votos válidos no Maranhão no primeiro turno, contra 34,36% de seu adversário Jackson Lago (PDT). Na campanha do primeiro turno, a senadora não explicitou o seu apoio à reeleição. Nos comícios, limitava-se a perguntar em quem o povo votaria para presidente, e quando a platéia respondia “Lula” comentavava que “é isso aí”. Lula teve 75,5% dos votos maranhenses no 1º turno.

No segundo turno Roseana explicitou o seu apoio a Lula, recebendo em troca o apoio do presidente-candidato à sua campanha. A campanha da senadora, que já governou o estado, passou a ser coordenada por seu pai, o senador José Sarney (AP), um dos expoentes da ala pró-Lula do PMDB

Com agências