Campanha de Lula traça estratégia contra golpismo tucano-pefelista

A coordenação de campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião entre os presidentes dos partidos aliados para afinar o discurso da campanha e responder aos ataques da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). A estraté

''Vamos responder (à oposição) à altura da manobra deles para resolver a eleição no tapetão. Têm pessoas que já assimilaram que vão perder a eleição e vão tentar resolvê-la no tapetão. Mas essa posição não passará'', afirmou nesta segunda-feira (16) o coordenador nacional e presidente do PT, Marco Aurélio Garcia.



A reunião marcada para terça-feira em Brasília terá a presença de representantes do PRB, do vice José Alencar, do PCdoB, do PSB e do PMDB.


 


Marco Aurélio e os governadores eleitos da Bahia, Jaques Wagner, e do Sergipe, Marcelo Déda, acusaram PSDB e PFL de criarem um ambiente de ''suspeição'' institucional-eleitoral, para, no caso de vitória de Lula, poderem questionar o resultado da eleição.


 


Além dos aliados, haverá uma coordenação para reunir os esforços de outros governadores aliados eleitos e dos movimentos sociais. Wagner não descarta reunir-se com os governadores eleito de São Paulo, José Serra, e reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos do PSDB.


 


''Vou procurar o Serra e o Aécio para saber se o país que eles querem receber em 2007 é um país com grau de suspeição sobre tudo e todos. É leviandade, oportunismo, desespero eleitoral do PSDB e do PFL. É levantar lebre sobre essas instituições para ganhar o jogo na mão grande. Na mão grande não vão ganhar'', afirmou Wagner.


 


Tudo começou com a matéria da revista Veja que acusa o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de interferir nas investigações da Polícia Federal. PSDB e PFL se mobilizaram imediatamente para cobrar informações do governo. Como pano de fundo, queriam reavivar a crise na campanha de Lula.


 


“Não será com factóides, subterfúgios ou leguleios que vamos resolver as eleições (…) O que importa é frustrar a ação de quem quer se valer dos meios de comunicação por meio de factóides para desestabilizar o processo eleitoral”, protestou Marco Aurélio Garcia.


 


''A oposição tenta atirar no presidente Lula mas está acertando na democracia brasileira (…) O que estamos vendo é uma posição atônita da oposição. Eles achavam que haveria uma onda Alckmin com a chegada ao segundo turno, mas as pesquisas mantiveram o favoritismo do presidente Lula'', afirmou o governador eleito do Sergipe.


 


''A campanha do Geraldo Alckmin sofre de 'pesquisite aguda' que é uma síndrome que acomete os políticos quando estão diante de pesquisas que lhes são desfavoráveis. O PSDB, e o PFL são um caso clássico dessa patologia'', acrescentou Marcelo Déda.


 


Fonte: Globo Online