Corinthians, mesmo na Série B, prevê R$ 9,5 milhões em 2008
O planejamento financeiro da nova diretoria corintiana promete ser mais rentável do que o da sólida administração são-paulina no próximo ano. Na última semana, os dois clubes elaboraram a previsão orçamentária para 2008. No balanço final, os números do Sã
Publicado 26/12/2007 10:51
O Corinthians planeja ter receitas de R$ 91,5 milhões e despesas de R$ 82 milhões. Portanto, um superávit de R$ 9,5 milhões. Já o clube do Morumbi espera arrecadar R$ 147.901.000 e gastar R$ 147.540.000, o que dá um lucro de R$ 361.000,00.
Vale lembrar que em ambos os times não está incluso o dinheiro a ser recebido com possíveis vendas de jogadores. Nas duas equipes, as maiores receitas são com os direitos de TV e com o patrocínio de camisa.
No clube do Parque São Jorge, o presidente Andrés Sanches pretende melhorar as finanças em relação às temporadas anteriores. Por isso, o saldo final positivo previsto é tratado como um alento.
Segundo os números enviados ao Cori (Conselho de Orientação) na última quinta-feira, as receitas serão 40% maiores, e as despesas, 25% menores do que em 2006. A maior fonte de renda do Corinthians será com os direitos de TV. Apesar de a transmissão do Brasileiro da Série B ainda estar indefinida, os dirigentes prevêem receber R$ 24 milhões com isso.
O patrocínio com a Medial Saúde, firmado para 2008, renderá R$ 16,5 milhões ao alvinegro. Uma das novidades é o plano de sócio-torcedor, que não existia até então. Por outro lado, as dívidas contraídas durante a parceria com a MSI não estão nos cálculos de despesas.
'O dinheiro arrecadado com a venda de jogadores e com outras ações que o clube poderá fazer vai ajudar a pagar as dívidas existentes', explicou Raul Corrêa da Silva, vice-presidente de finanças.
São Paulo
Já o São Paulo estima receber R$ 30 milhões da TV, mais do que o adversário, já que também está incluso os direitos da Libertadores. A patrocinadora LG paga R$ 17 milhões anuais ao clube do Morumbi.
Diferentemente do rival, o São Paulo conta com outras duas boas receitas. O estádio do Morumbi (camarotes, publicidade, etc) rende R$ 17 milhões aos cofres, e as ações de marketing são responsáveis por mais R$ 8 milhões.
O presidente Juvenal Juvêncio ainda pretende disponibilizar uma verba para investimentos no clube social e nas categorias de base do futebol. Essa grana não entra no orçamento e será adquirida, por exemplo, através de parcerias.
Nos dois clubes, as grandes despesas são mesmo com o futebol profissional (salários, direitos de imagem, viagens, etc). O Corinthians gasta cerca de R$ 60 milhões, contra R$ 97 milhões do São Paulo.
Fonte: Agora São Paulo