Governo implanta centro ‘Maria do Pará’

Belém 07/03/08 – As ações de enfrentamento à violência contra mulher no Pará, ganham reforço neste sábado dia 08 de março, quando o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), inaugura o Centro de Referência

A governadora do Estado Ana Júlia Carepa, juntamente, com a secretária de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Socorro Gomes, fará a abertura da inauguração e apresentará as atribuições do centro. Participam da cerimônia além de autoridades de Estado, representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e dos movimentos sociais de mulheres do Pará. 


 


O centro “Maria do Pará’, é um dos instrumentos de integração de políticas públicas que está em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de Enfrentamento a Violência contra Mulher da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) e com a implementação da Lei Maria da Penha (11.340/2006).


 


A Secretária de Justiça, Socorro Gomes, afirma que o governo do Pará está edificado em um exercício permanente de construção e efetivação das Políticas Públicas para Mulheres. “Belém é o primeiro município a implantar o centro ‘Maria do Pará’, e a intenção do Governo é inaugurar até o final do ano mais cinco centros, nos municípios de Abaetetuba, Xinguará, Altamira, Capanema e Santarém, cujo convênio será assinado pelos prefeitos dos municípios no evento de inauguração do centro ‘Maria do Pará’”, disse.


 


O Centro – Com a implementação será possível um atendimento sistemático às mulheres, com serviços de acompanhamento em momentos de crise; atendimento psicossocial; acompanhamento psicológico; orientação e acompanhamento jurídico; arte-terapia e outras atividades pedagógicas; atividades de prevenção, articulação com a rede de atendimento local entre outros. O centro contará com uma equipe de profissionais multidisciplinar para o atendimento integral.


 


Os serviços são estendidos às mulheres adolescentes, negras, idosas, indígenas e de outras étnicas, de orientação hetero, homoerotica, bissexual, e outros gêneros, profissionais do sexo, portadoras de necessidades educativas especiais e de qualquer tipo de deficiência, grávidas, lactentes, com agravos à saúde, assim como, quaisquer outros casos previstos de mulheres em situação de violência.