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Federal Reserve começa semana com injeção de dinheiro

No esforço para prover liquidez ao mercado, o Federal Reserve (ou Fed, o banco central dos Estados Unidos) fará, na segunda e na terça-feira (24 e 25), leilões de recursos a termo para as instituições financeiras. Os papéis podem ser adquiridos com crédit

Nesta segunda-feira, o Fed leiloa US$ 50 bilhões em recursos a termo, devendo anunciar a taxa às 11horas. No mesmo horário, o Tesouro norte-americano divulgará detalhes do leilão de T-bills de 4 semanas a se realizar na terça-feira; do leilão de T-notes de 2 anos a se realizar na quarta-feira; do leilão de T-notes de 5 anos marcado para a quinta-feira; e o Tesouro leiloa T-bills de 3 e de 6 meses, devendo anunciar o resultado às 14h.



Na terça-feira, às 11h, o Fed deve anunciar o resultado do leilão de recursos a termo realizado na segunda-feira. Já o Tesouro leiloará T-bills de 4 semanas, devendo anunciar o resultado às 14h.



Washington Post cogita “o impensável”



Em editorial publicado nesta quarta-feira, o diário americano Washington Post pergunta o que vai acontecer se o Fed fracassar e não tiver recursos suficientes para ajudar os bancos e evitar uma crise ainda maior no mercado, depois da decisão ajudar o banco de investimentos Bear Stearns.



“Nossa resposta instintiva é dizer que este é um cenário implausível”, afirma o jornal. “Só a idéia de que o Fed não conseguiria cumprir suas obrigações é impensável. Não é supresa então que a reação de Wall Street ao anúncio do Fed (de cortar a taxa básica de juros em 0,75 pontos percentuais para 2,25%) tenha sido um grito de alegria”.



“Mas vamos pensar por um momento sobre o impensável. Levando-se em conta o fracasso do Fed nos últimos nove meses para acabar com o medo no mercado, e levando-se em conta a enormidade da correção necessária no mercado imobiliário ainda pela frente, você tem que perguntar o que vem por aí se as medidas de resgate desta semana não forem bem-sucedidas.”


 


Segundo o Washington Post, o risco agora é porque a crise não é mais exclusiva dos mercados, mas está chegando ao cidadão comum. “Até agora, o pânico estava confinado às pessoas no mundo financeiro que entendiam os ativos exóticos que estavam implodindo e sabiam o quão ruim era a crise de crédito. Agora estamos entrando em uma nova fase, em que Mamãe e Papai vão perder suas casas, e talvez seus empregos – e o público vai sentir bastante medo.”



Com informações da Agência estado