Aldo Rebelo faz campanha em defesa de agenda nacional
“Aldo Presidente – Poder independente”. A frase nos cartazes da campanha do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) à Presidência da Câmara, espalhados pelos quatro anexos do prédio da Casa, torna visível a campanha que vinha se desenvolvendo nos bastidores.&n
Publicado 27/01/2009 16:57
Nesse e em outros materiais publicitários que serão distribuídos durante a semana que antecede a eleição, no dia 2 de fevereiro, Aldo Rebelo pretende mostrar a visão que tem da Câmara, privilegiando a relação Câmara – deputado – sociedade. A Câmara é o templo do povo, quando a Casa alinhar sua agenda com as verdadeiras aspirações do povo brasileiro, ela passa automaticamente a resolver seus problemas de imagem, acredita o ex-presidente da Casa, que concorre ao cargo pela terceira, tendo vencido a eleição em 2005, e sido derrotado em 2007 pelo atual presidente, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Os outros candidatos – Michel Temer (PMDB-SP), Ciro Nogueira (PP-PI) e Osmar Serraglio (PMDB-PR) – tem privilegiado nas discussões com os deputados-eleitores, assuntos internos de funcionamento da Casa como verbas de gabinete e cargos na mesa diretora e em comissões técnicas importantes.
Agenda do povo
Aldo avalia que grande parte dos problemas de imagem negativa da Casa e dos parlamentares, de não conseguir aprovar projetos de interesses dos seus estados, ocorre por conta da condução errada na Casa, que se tornou refém da agenda do Executivo e dos lobistas, enquanto a agenda do povo, como a saúde e o ensino público, por exemplo, ficam em terceiro ou quarto lugar.
Aldo Rebelo representa um grupo de deputados que acredita nisso e quer conquistar mais deputados para sua candidatura com essa mensagem. “O deputado é imperador do seu mandato. Juntos, constituem a Casa do Povo, pois, mais que qualquer outro, o Legislativo é o poder popular por excelência”, diz ele.
O candidato do Bloco de Esquerda (PSB, PCdoB, PMN e PRB) acredita que o grande desafio é sintonizar a Câmara com a agenda nacional. E critica a agenda das corporações e de grupos organizados que só almejam particularismos, enfatizando a necessidade de uma agenda dos temas que colaborem com o desenvolvimento autônomo e independente do país. Aldo acredita nisso e não em agenda orgânica, que, embora faça parte do processo, não pode definir a atuação da Casa.
Os 500 cartazes da campanha de Aldo Rebelo – o único dos candidatos a dar visibilidade à campanha – foram afixados nas áreas de maior circulação de parlamentares, como os anexos 3 e 4, onde estão os gabinetes; e nas áreas de maior visibilidade, além das portas dos gabinetes dos aliados.
De Brasília
Márcia Xavier