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Fórum mundial da água começa com protestos e prisões

Ativistas e organizações internacionais ligadas ao tema da água estão organizando um fórum e outros eventos “alternativos” ao 5º Fórum Mundial da Água, aberto nesta segunda-feira (16) em Istambul, enquanto a polícia prendia 17 manifestantes. Eles acusam o

O porta-voz da organização Corporate Accountability Internacional (CAI), Robert Ramakant, falou à agência italiana Ansa sobre o “Fórum Alternativo” organizado pelos movimentos ambientalistas.



Segundo Remakant, 118 organizações de 33 países vão apresentar hoje a cópia de uma carta endereçada ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon.  OI texto, pede que o secretário-geral retire o apoio da ONU  ao Conselho Mundial da Água e questiona a legitimidade e transparência do órgão.



Segundo o editor da emissora de rádio turca Açik Radyo, Ömer Madra, “as pessoas acreditam erroneamente que o Fórum tenha sido organizado pela ONU para obter uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos, mas o 'Fórum Alternativo' vai servir exatamente para desmascarar essas tentativas de desinformação”.



Os ativistas locais acusam o governo turco de não dar atenção aos problemas ambientais e pretender privatizar os rios para obter ganhos através de parcerias com a iniciativa privada.



A quinta edição do Fórum “oficial” da água, que se realiza a cada três anos, terá uma participação recorde de 27 mil pessoas de 182 países. Pretende analisar o problema da escassez da água no mundo e os riscos de conflitos internacionais nesse cenário. O evento  termina no próximo domingo.



Os críticos afirmam que um Fórum desse tipo não deveria ser organizado por uma instituição privada, mas pelas Nações Unidas, e ainda acusam o Conselho Mundial da Água de ocultar, atrás de uma mensagem “pseudo-ecologista”, a intenção de incrementar o papel dos interesses privados na gestão da água.



Da redsação, com agências