Secretaria de Cultura de Maceió investirá no Bumba-meu-Boi
Apoio ao Bumba-meu-Boi, aproveitamento de espaço para implementação dos equipamentos do Programa Mais Cultura e projeto de resgate e memória sobre a história de escritores alagoanos ou que viveram no estado e compuseram o chamado ‘Grupo de 30′. Esse
Publicado 16/03/2009 21:24
“O Bumba-meu-Boi é a maior referência cultural da capital que tem a capacidade de gerar emprego e renda, combater a violência, pois dá ocupação e agrega valor simbólico para os habitantes. Portanto, é necessário um processo de intervenção durante o ano inteiro para que seja proporcionado qualidade de cenografia, dando a ele a possibilidade de se manter moderno e atrair mais pessoas”, disse o secretário Eduardo.
Após a argumentação, o ministro Juca Ferreira solicitou a presença do secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), Américo Córdula, para que ficasse ciente da proposta e desse o encaminhamento necessário à questão. Córdula afirmou que estava tudo certo com a parceria e solicitou apenas que o secretário providencia-se a inscrição do projeto no Sistema de Gestão de Convênios e Contrato de Repasses (SICONV).
Mais Cultura
Um galpão abandonado ao lado da Fundação de Cultura de Maceió. É nesse local que o secretário Eduardo Bonfim pretende instalar equipamentos culturais que permitam transformá-lo em um espaço cultural. Ele informou que depois da reforma haverá capacidade para uma média de 800 pessoas e que poderia abrigar até um teatro.
O ministro da Cultura achou a proposta interessante e solicitou que o projeto fosse encaminhado para a Secretaria de Articulação Institucional (SAI/MinC) e pediu apenas que no projeto houvesse também a proposta de exibição de filmes. O secretário Bomfim afirmou que já existe essa proposta, pois o espaço seria multiuso e que seria o primeiro equipamento cultural em nível municipal.
Memória
Por fim, o secretário de Cultura de Maceió apresentou também uma proposta para um projeto que tem como objetivo resgatar a história de escritores que nasceram no estado como Graciliamo Ramos, ou que viveram em Alagoas, como a cearense Raquel de Queiroz e o paraibano José Lins do Rêgo, que formaram o chamado ‘Grupo de 30′.
De acordo com Eduardo Bonfim a idéia é que se faça um estudo sobre a vida desse autores e do grupo, que segundo o secretário, rivalizavam com o movimento modernista de São Paulo. Como resultado final desse estudo seriam produzidos um documentário, livro-catálogo e uma exposição fotográfica. O ministro Juca Ferreira recebeu o projeto, informou que iria lê-lo, fazer algumas anotações e encaminhá-lo ao secretário para que a proposta se transforme em projeto.
Por Marcos Agostinho
Foto: Kleber Fragoso