Sepror quer priorizar culturas tradicionais e alimentares na pauta do Estado

Guaraná, juta, malva, borracha, pescado, castanha, óleos essenciais, produtos de origem florestal e culturas alimentares como: café, cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho e mandioca serão prioridade na co

A afirmação é do titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), deputado Eron Bezerra. Ele vai solicitar à Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) a inclusão de culturas alimentares e tradicionais na pauta de prioridade do Amazonas.


 


 


Em reunião com agentes financeiros, ficou decidida a construção de um cronograma de implantação desses APL’s. “Dessa forma, os bancos vão perder menos dinheiro ao financiar os produtores ao mesmo tempo em que o Estado vai economizar ao não precisar importar comida”, explica Bezerra.


 


 


A intenção da secretaria é incrementar a produção nas cidades aonde há produção acentuada e agroindústrias montadas, como é o caso de Manaquiri e Careiro Castanho (fecularia), Itacoatiara  e Envira (café), Manacapuru (juta e malva), entre outros. “Nesses locais, os bancos podem investir que é garantia de pagamento, na certa”, avisa Eron.


 


 


O objetivo dos arranjos é potencializar a produção, considerando a necessidade local, a vocação natural e o adensamento de uma cadeia produtiva. Para isso são levado em conta a pesquisa, a infraestrutura existente ou planejada e as agroindústrias.


 


 


Os APL’s seriam divididos em culturas alimentares, que englobaria mandioca, arroz, milho, feijão, café e cana; culturas industriais, com juta/malva, borracha e castanha; pesca; pecuária, com foco em manejo e genética; florestal, com os óleos essenciais; e fruticultura, com ênfase em laranja, banana, abacaxi, cupuaçu, açaí e guaraná.


 


 


Agência de Fomento do Amazonas (Afeam), Banco do Brasil e Banco da Amazônia (Basa) concordaram com a proposta. Em conjunto com a Sepror, eles pretendem aplicar recursos em culturas direcionadas para determinados municípios.


 


 


O Banco do Brasil já trabalha com um programa similar, o Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde o BB está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas.


 


 


De Manaus,


Mariene Cruz


 


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