Para G7, há sinais de melhora na crise, mas riscos permanecem
Os ministros das Finanças dos países que integram o G7 (o grupo das sete maiores economias do mundo) afirmaram, em um comunicado conjunto, na sexta-feira (24), que dados recentes indicam que há sinais de desaceleração da crise econômica global e que co
Publicado 25/04/2009 20:36
Mas o documento divulgado pelo bloco acrescenta ainda que, apesar de a atividade econômica provavelmente começar a se recuperar no final deste ano, “os riscos de declínio ainda permanecem”.
O comunicado do G7 foi divulgado em Washington, onde os titulares das Finanças dos países que integram o bloco se reuniram nesta sexta-feira.
Os ministros das Finanças do G7 também participam da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, que acontece neste final de semana e, ainda na noite desta sexta-feira, de um encontro do G20 – o fórum que reúne G7, União Europeia, Argentina, Brasil, México, Austrália, África do Sul, Rússia, Arábia Saudita, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia e Turquia.
Após a reunião desta sexta, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou que “é apropriado estar um pouco animado”, mas acrescentou que “é cedo demais para concluir que estamos perto de sair da escuridão que se abateu sobre a economia mundial”.
O relatório World Economic Outlook, divulgado pelo FMI nesta semana, estima que a economia global sofrerá retração de 1,3% e que as crise mundial de crédito poderá provocar prejuízos de até US$ 4 trilhões.
Recursos
Em seu documento, o G7 pediu que o FMI monitore a implementação de políticas macroeconômicas apropriadas por parte de diferentes países e que reporte regularmente suas conclusões ao G7 e ao G20.
O comunicado afirma ainda que os países do bloco seguirão agindo para promover a liquidez nos mercados financeiros mundiais e para injetar recursos em instituições financeiras.
O G7 também destacou o compromisso firmado juntamente com o G20 de injetar recursos para promover a estabilização das finanças mundiais.
Ao final do encontro do G20, realizado em Londres no início deste mês, os países integrantes do bloco se comprometeram em destinar até US$ 1 trilhão ao FMI, montante que seria usado pelo Fundo em empréstimos a nações mais pobres.
Fonte: BBC Brasil