Cristina Kirchner pede amplo diálogo na Argentina
A presidente argentina, Cristina Kirchner, advogou hoje pelo “mais amplo diálogo entre todos os setores da vida nacional”. Depois da derrota na eleição legislativa, o governo precisará, de fato, negociar com todos os segmentos para poder aprovar seus p
Publicado 09/07/2009 15:35
Cristina, que fez um discurso em Tucumán, norte do país, em comemoração ao Dia da Independência, celebrado hoje, pediu por uma reforma política, que tenha os partidos como diretrizes. “É imprescindível que absolutamente todos travemos um diálogo sério, construtivo, responsável e realizável”, pediu a mandatária .
Além de ter perdido cadeiras no parlamento, o governo enfrenta uam situação delicada, devido à epidemia gripe A, que causou mais de 70 mortes no país.
Nesta quarta-feira, Cristina Kirchner empossou seu novo chefe de gabinete, Aníbal Fernández, e os novos ministros da Economia, Amado Boudou, e da Justiça, Julio Alak.
Kirchner anunciou algumas mudanças em seu gabinete dez dias depois da dura derrota sofrida nas eleições legislativas. A cerimônia foi simples e formal, e a presidente argentina preferiu não fazer discursos ou dar declarações durante a posse dos novos ministros.
Aníbal Fernández deixou o ministério da Justiça, Segurança e Direitos Humanos para assumir a chefia de Gabinete. Sergio Massa, que ocupava o cargo, voltará a ser prefeito da cidade de Tigre, na periferia norte de Buenos Aires.
Boudou, por sua vez, saiu da Administração Nacional de Segurança Social (ANSES) para assumir o ministério da Economia, substituindo Carlos Fernández, que apresentou sua renúncia na terça-feira.
“Estou muito contente e com muita força”, limitou-se a responder um exultante Boudou à imprensa, após pronunciar o juramento de posse. A pasta da Justiça será assumida por Julio Alak, que presidia a reestatizada Aerolíneas Argentinas, que agora é coordenada pelo advogado trabalhista Mariano Recalde. Já a ANSES foi assumida por Diego Bossio, ex-diretor do Banco Hipotecário.
Com Ansa