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FMI: "Não é o momento de os governos se mostrarem satisfeitos"

A economia internacional está melhor, mas os governos não podem abrandar os seus esforços para assegurar a retoma econômica, afirmou a porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Caroline Atkinson.

"Este não é o momento de os governos se mostrarem satisfeitos". É mais uma frase vinda das instituições multilaterais internacionais no sentido de que as economias estão de volta à fase de crescimento. Mas que contrastam com opiniões mais pessimistas, como as do ex-conselheiro de Bill Clinton e ex-Prêmio Nobel da Economia em 2001, Joseph Stiglitz, de que a retoma só se fará sentir na vida das pessoas daqui a quatro anos.

Cada inflexão nos indicadores é comemorada como uma soma de sinais de um futuro mais radioso. Mas mesmo aqueles que têm obrigação de alimentar as expectativas dos agentes econômicos — empresas e consumidores — se mostram ainda desconfiados.
"Claro que a economia mundial está a melhorar", continuou Caroline Atkinson.

"Os números do PIB norte-americano divulgados hoje mostram-no (…) mas pensamos verdadeiramente que é muito importante insistir no fato de que não é de todo o momento" de os governos se mostrarem "satisfeitos" com o que foi feito, disse ele. Os valores do PIB dos Estados Unidos mostraram um forte abrandamento na queda da atividade econômica. O PIB caiu 1 por cento no segundo trimestre de 2009, contra 6,4 por cento no trimestre anterior.

Com agências