Crise grega afetará sistema financeiro mundial

Em declarações à imprensa, Rehn assinalou que a situação da nação helênica pode ter um final similar ao do banco estadunidense Lehman Brethers, que quebrou em 2008.

O funcionário recordou o que ocorreu anos atrás com aquela instituição financeira, cuja bancarrota desencadeou a maior crise do capitalismo desde os anos 30 do século passado.

A agência Moody´s Invertors Service também calcula que a crise da Grécia afetará os sistemas bancários de outros países da zona do euro como Espanha, Portugal, Itália, Irlanda e Inglaterra.
Assinalou que muitas instituições financeiras apresentam dificuldades devido à expansão excessiva dos empréstimos, o que aumenta os riscos de contágio.

O diretor do Banco Central da Alemanha, Axel Webe, afirmou que a situação da nação helênica representa uma séria ameaça para o resto da zonado euro.

Declarou que a Grécia, por si só, é incapaz de resolver as dificuldades que a afetam e indicou que o multibilionário pacote de socorro é aceitável e deve ser implementado sob condições estritas e monitoramento trimestral.

Analistas opinaram que a ajuda não significa o fim da crise fiscal da Grécia, pois o principal será sua capacidade para diminuir o déficit governamental. O auxílio, segundo esses analistas, terá efeito apenas de curto prazo, devido aos grandes problemas econômicos e às dificuldades eu o governo grego encontrará para implementá-lo.

(Masiel Fernández Bolaños para La Prensa)