Sem categoria

Vítimas de Baby Doc pedem a presidente haitiano que ele seja preso

Um grupo de 30 vítimas do regime do ex-presidente haitiano Jean-Claude 'Baby Doc' Duvalier pediram por escrito ao atual presidente do país, René Preval, que o ex-ditador seja preso. "O lugar de Duvalier é na cadeia", diz a carta, que também foi envaida ao primeiro-ministro Jean-Max Bellerive e ao ministro da Justiça, Paul Denis.

Publicado 17/02/2011 15:46

"Com Jean-Claude Duvalier em liberdade, as vítimas e as testemunhas de suas más ações se sentem, com razão, ameaçadas pelos poderosos cúmplices incrustados no aparelho do Estado e da sociedade", afirma a carta.

Os autores do documento, vítimas ou testemunhas dos crimes e atos cometidos durante o regime 'Baby Doc' (1971-1986), asseguram sentir-se igualmente chocados com a recepção que o ex-ditador teve por parte de funcionários haitianos no dia de seu regresso.

Ao voltar ao Haiti em 16 de janeiro passado, depois de 25 anos no exílio na França, o ex-ditador foi denunciado por crimes contra a humanidade e processado pela justiça haitiana por malversação de fundos, corrupção e formação de quadrilha.

Com AFP

Tags
Contéudo Relacionado
publicado em 19/02/2011
Presidente do Paraguai Fernando Lugo visita Cuba e Haiti

O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e o presidente da nação caribenha, Raúl Castro, receberam o mandatário do Paraguai, Fernando Lugo, que realiza uma visita privada a Cuba. Em seguida Lugo vai ao Haiti

publicado em 16/02/2011
Ahmadinejad: sanções promoveram autossuficiência em muitas áreas

Há oito meses sob sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Irã nega que as restrições prejudiquem a economia do país. Em pronunciamento em rede nacional de televisão, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que a economia do Irã é “florescente”. As restrições foram impostas em reação ao programa nuclear desenvolvido no país.

publicado em 16/02/2011
Elias Jabbour: Cegos guiando cegos na política econômica?

Os últimos desdobramentos da política e economia nacionais demandam reflexões de fundo. Um fenômeno novo sintetizado no surgimento de um hegemonismo político que combina os interesses da questão social com o monetarismo macroeconômico está na ordem do dia deste últimos desdobramentos. Trata-se de um paradoxo nada aparente. Começar a entender esse processo é essencial para a compreensão do presente e para o combate em nome do futuro do Brasil.

Por Elias Jabbour*

publicado em 16/02/2011
Paul Krugman: Secas, inundações e alimentos

Estamos em meio a uma crise mundial de alimentos — a segunda em três anos. Os preços mundiais dos alimentos bateram recordes em janeiro, propelidos pelas fortes altas nos preços do trigo, milho, açúcar e óleos.

Por Paul Krugman*, na Folha de S.Paulo