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União Africana rechaça intervenção militar contra Líbia

O Comitê da União Africana (UA) para resolver a crise na Líbia chamou a que parem as hostilidades contra esse […]

O Comitê da União Africana (UA) para resolver a crise na Líbia chamou a que parem as hostilidades contra esse país árabe, nos momentos em que ocorre uma intervenção militar estrangeira em grande escala.

Segundo um comunicado difundido nesta capital nas últimas horas, em uma reunião na Mauritânia o Comitê, integrado por chefes de Estado africanos também pediu ao governo líbio que facilite a entrada de ajuda humanitária para a população necessitada.

A Comissão da UA se opôs em várias ocasiões a toda intervenção militar, qualquer que seja sua modalidade, contra o território líbio.

Em nome da representação, o presidente da Mauritânia, Mohamed Uld Abdelaziz, recordou que esta posição resultou adotada na última reunião do Conselho da Paz e Segurança da União Africana, celebrada recentemente na capital etíope.

Indicou que a solução do conflito líbio deve ter em coenta "nosso compromisso com o respeito à unidade e integridade territorial da Líbia".

Tais pronunciamentos ocorrem logo depois do início dos ataques militares desde o último sábado (19) contra o território da Líbia por uma coalizão encabeçada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.

A fim de buscar um mecanismo para solucionar essa crise, o Comitê fixou para o dia 25 deste mês, em Addis Abeba, uma reunião com representantes da Liga Árabe, a Organização da Conferência Islâmica, Nações Unidas e a União Europeia.

A comissão da UA em torno da situação do país do Magreb é integrada pelos chefes de Estado do Mali, Mauritânia, África do Sul, Uganda e República do Congo.

Prensa Latina